Qualquer rápida pesquisa na internet sobre “maternidade”, e a maioria dos artigos que você encontrará terá uma palavra em comum: CULPA.
Culpa por engravidar e ter que dar um tempo na carreira profissional ou acadêmica, culpa por ter que deixar de amamentar, culpa por deixar a criança na escolinha ou com a avó, culpa por largar o emprego e se dedicar ao filho, culpa por não largar o emprego para ter como sustentar o filho. Culpa, Culpa, culpa…. e estamos falando “só” da culpa que aflige as mulheres nos primeiros anos de maternidade…
As mulheres encontraram no mercado profissional uma realização pessoal, e dai o medo da mudança com a maternidade.
30% das mães entrevistadas pelo projeto “Culpa, não” da revista Pais&Filhos, admitem que sentem-se culpadas por trabalhar fora e ter pouco tempo com os filhos.
A chave para mudar essa sentimento está no foco. É preciso entender que depois de alguns poucos meses de nascida, a criança é mais autônoma do que os pais pensam ( não, elas não se alimentam ou se trocam sozinha com 6 meses de idade, mas não precisam também de “25 horas” de supervisão diária).
Passar tempo de qualidade, onde a criança e suas necessidades físicas e emocionais são o centro das atenções, é muito mais produtivo e benéfico para o amadurecimento emocional, do que passar longas horas mal aproveitadas junto aos pequenos.
Para as mulheres que optam por voltar ao mercado de trabalho (sim, tudo na vida são opções que fazemos durante nossa jornada) também há benefícios. A inteligência intelectual é retomada, a convivência social com outros adultos, e o entendimento de que é possível organizar melhor o tempo para dar conta de tudo.
E lembre-se que você está sendo a melhor mãe que você pode ser. Não se compare e seja feliz.
Samara Tondi